A paz reinava na aldeia
Quando numa noite de lua cheia
O homem branco chegou
Trazendo um esboço de trabalho
De muito esforço e sem salário
O negro então se revoltou
O branco fazendo uso do chicote
Levando os negros quase a morte
A rebelião dominou
E embarcou em navios negreiros
Também conhecidos como Tumbeiros
Os negros com destino ao cativeiro
Nos cativeiros
Das terras do Brasil
Os negros cantavam
Canções muito tristes
Sempre lembrando
Que a Mãe África existe
Sempre castigados pelo açoite
Aqueles seres cor da noite
Sofriam com seus capatazes
Marcados e obrigados pela força bruta
A todo tipo de labuta
Até não aguntarem mais
Eram vnidos como mercadorias
Para os negros não havia noites e nem dias
Nos cativeiros
Das terras do Brasil
Os negros cantavam
Canções muito tristes
Sempre lembrando
Que a Mãe África existe
domingo, 11 de julho de 2010
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Este poema foi escrito a pedio de um amigo compositor chamado Guaracy Santana, que compôs para alguns intérpretes famosos, como a fantástica D. Ivone Lara. Guaracy, já falecido, fazia parte da ala de compositores da E.S. Caprichosos de Pilares e me pediu que escrevesse algo falando sobre o tranlado em tumbeiros dos negros da África para serem escravizados nas Américas. E eu fiquei feliz porque ele gostou muito do meu poema.
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