Não diga "Alô" ao telefone
A vida tem um codinome
É preciso mais que sonhar
Inventar um semblante calmo
Para enganar doenças
Que corropem a vida
E abalam a alma
E ser mais que um cara que corre
Enquanto o tempo para
Grite "Amor" no microfone
A morte não tem sobrenomes
As vezes é preciso voar
Satirizar salmos
Para dismistificar crenças
Que destroem a vida
E abalam a calma
E ser mais que um cara que morre
Enquanto o tempo dispara
domingo, 18 de julho de 2010
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Este poema faz parte de um trabalho de 1991 chamado "Esquinas Suburbanas" e foi escrito em homenagem a Agenor de Miranda Araujo Neto, nosso saudoso poeta CAZUZA.
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