domingo, 2 de maio de 2010

Nave Mãe - POEMA

Atravesso a atmosfera da terra
Sem itinerário
Como um navegador solitário
Sem rumo definido
Mas com a certeza
De não estar perdido
Minha nave é bela
O espaço é bonito
Busco o infinitc
Onde se encontram as paralelas

É muito bom
Sonhar e viajar
Alem da velocidade do som
No espaço
Cada passo é um ano-luz
Estou só
Mas os corpos celestes
Passam por mim
Como pedestres
Amenizando o medo da solidão
Da imensidão
E
Dos buracos negros

De repente
A minha mente é nebulosa
O universo é inverso
e etéreo
Mas eu sigo
Ignorando perigos
E mistérios
Como invasor adúltero
Embrião telúrico
Filho único
No últero
Da nave mãe

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