domingo, 20 de dezembro de 2009

A ILÍADA E A ODISSÉIA - CONTINUAÇÃO

Nem toda a glória da Grécia deve ser atribuída aos tempos homéricos, mas não é menos verdade que inúmeras das mais típicas instituições e atitude dos gregos nos seus primórdios, foram modificadas de formas que sobreviveram de dias mais remotos. Nos poemas homéricos, o conceito de beleza vincula-se ao resplandescente, ao brilhante, ao vivo, ao claro, ao branco, ao dourado, ao vermelho, ao rosado. A beleza do que é elevado: das nuvens, do céu, das montanhas, das águas enfurecidas do mar e, no plano espiritual, do altivo, do digno, do nobre. A beleza do juvenil, do delicado, do fluorescente, do gracioso, e, por contraste, do forte, do inquietante, do inexorável. A civilização dos tempos de Homero ama a beleza plástica dos palácios, das armas, dos barcos, e coloca em evidência a beleza do canto, da dança e da música-prelúdio do grande teatro grego dos séculos sucessivos.
O preito da força e da beleza física, símbolos do herói contraíram desde Homero núpcias indissolúveis com as qualidades do espírito: o "kalon", o belo e o "agathón", o bom; eis aí a síntese de uma visão humanística que se remonta à Ilíada e a Odisséia. Ali, o mundo dos deuses era a projeção dessa sociedade heróica e aristocrática.
Dessa forma, não podemos deixar num plano secundário as divindades homéricas. A primeira grande característica dessas divindades reais é serem luminosas e antropomórficas. Em vez de potências "ctônicas", assustadoras e terríveis, os deuses homéricos se apresentavam inundados de luz, superlativados nas qualidades e nos defeitos.
O teratomorfismo(concepção de um deus com forma animal)que, por vezes, aparece em Homero, certamente reminiscência de um antigo totem de influência oriental, parece residir apenas em alguns epítetos, sem que esse zooformismo tenha outras consequências práticas
Há os deuses que permanecem como força da natureza, na Ilíada, o deus-rio Escamandro ou Xanto participa da grande batalha do capítulo XX e, irritado com os inúmeros corpos lançados por Aquiles em suas correntes, o deus-rio transborda e ameaça submergir o herói. Também, para que a pira que deveria consumir o corpo de Pátroclo se inflamasse, foi preciso que Aquiles, no canto XXIII do mesmo poema dedicasse aos deuses "ventos boreas e Zéfiro" ricas oferendas.
Dada a visão de conjunto, não é difícil caracterizar cada um dos deuses antropomorfizados que agem nos poemas homéricos: deuses que amam, odeiam, protegem, perseguem, discutem, lutam, ferem e são feridos, aconselham, traem e mentem. Já se disse com certa ironia, que em Homero há tres classes de homem: povo, heróis e deuses. O que estaria bem próxima da verdade se os deuses não fossem imortais
Mas como o escravo se inseria nessa sociedade?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Ilíada e a Odisséia

Na teoria do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzche(1844-1900), a Grécia é o berço da cicilização ocidental e as obras de Homero a matriz cultural desta civilização; porém, segundo ele,a herança que recebemos dos antigos gregos não veio como todos arrogantemente imaginam da cultura onipotente, porém efêmera, do senhor, mas o que realmente herdamos foi o que sobrou da escamoteada, porém permanente, cultura do escravo.
Neste contexto, este trabalho teve como objetivo principal identificar as diversas instiuições políticas e as classes sociais que compunham a sociedade homérica. O objetivo primeiro foi buscar entender através da leitura dos poemas A Ilíada e a Odisséia de Homero como funcionava a engrenagem político-social daquela sociedade marcadamente guerreira e aristocrática e, num momento seguinte, buscar nas mesmas fontes e com auxílio dos escritos de historiadores que estudam o periodo, focalizar a escravidão naquela sociedade e a importância que esta instituição teve para a manutenção ou a evolução da mesma.
Segundo os estudiosos do periodo A Ilíada e a Odisséia datam dos fins do século IX ou início do século VIII a.C, sendo a Ilíada anterior a Odisséia em alguns decênios. E Homero relata na A Iliada não a guerra de Tróia desde seu começo até o seu final, mas episódios do nono ano de uma guerra que durou dez anos, sendo o tema central a ira do herói Aquiles e sua abstenção do combate até a morte de seu amigo Pátroclo e a vingança do herói em Heitor, chefe troiano que matou seu amigo. Já na Odisséia, o poeta relata as aventuras e as desventuras dos dez anos em que o herói Ulisses penou até chegar a Ítaca, sua terra natal, após dez anos de luta na guerra contra Tróia.
A guerra de Tróia não foi uma guerra de gregos contra bárbaros,foi uma guerra de gregos contra gregos, povos que falavam a mesma língua, veneravam os mesmos deuses com as mesmas oferendas e rituais. Mas Homero irá definir como aqueus os gregos que não eram troianos
A primeira discrição do mundo aqueu em seus últimos anos de expansão, nos é apresentada através da A Ilíada, no canto dois, quyando da passagem do catálogo dos navios, onde o poeta enumera os reis que partiram do continente sob a chefia de Agamêmnon, rei de Argos e Micenas, a fim de resgatar a raínha Helena de Esparta, mulher de seu irmão Menelau que fora raptada pelo jovem Páris, filho do rei Príamo, soberano dos troianos - CONTINUA

APOCALYPSE - Era de Guerra e Flores - POEMA

Apocalypse, rosa e fuzil
A era de guerra e flores
E os tratores rompem firmes seus caminhos
Os amores não dão rosas
Dão espenhos
E as crianças aprocura de um jerdim?
Afinal é a era de guerra e flores
Afinal é a era de guerra e flores
Afinal é a era de guerra e flores

Astronautas voam aos céus
Com seus motores
E os remédios pra curarem suas dores?
Automóveis desfilando
Lindas cores
E os poetas, os trovadores e os cantores?
Afinal é a era de guerra e flores
Afinal é a era de guerra e flores
Afinal é a era de guerra e flores

Afinal já não suporto seus horrores
Que notícias nos trarão mais uns rancores
Afinal já não há nem lugar pra flores

Olha os tratores
Olha os amores
É guerra e flores
Olha os motores
As suas dores
Não há mais cores
Nem trovadores
E nem cantores
Não há mais flores

domingo, 6 de dezembro de 2009

Átimo (O Instante phênix) - Poema

Não duvido da morte
Apenas acredito em renascer
Sacudir as cinzas, voar
Decolar para além do além
Posso até ter medo
E não ser coverde
Vivo para morrer
Mesmo que finja ressucitar
O elemento surpresa
Depende do seu instante phênix
Quando se aprende a renascer das cinzas
Com a brasa a[inda quente
E um atimo ser uma eternidade
Nada mais me surpreende
Perdoo ate quem nao me entende
Por nao saber traduzir meu lado phenix
Afinal so vence quem aprende
Que para ganhar jogo
Voce tem que ser um ser
Muito mais forte que o fogo

Nao me arrisco com a sorte
Mas nao duvido em vencer
Iludir como os ninjas ao lutar
Acreditar que ninguem e de ninguem
Mas sepultar os segredos
Antes que seja tarde
Morro para viver
Mesmo que finja renunciar
O momento de presa
Acende o seu instante phenix
Onde o que te prende
Tambem te ensina a voar sobre cinzas
Com as asas ainda quente
E otimo transcender como divindade
Sei que ninguem me compreende
Mas o meu voo nao se prende
Ao cais que atrai meu lado phenix
So quem nao se entrega nao se rende
E aprende que para vencer o fogo
O ser tem que ser um ser
Com muito mais sorte no jogo

POEMA INEDITO ESCRITO A PEDIDO DE MEU FILHO JORGE Jr, BAIXISTA DA BANDA DE ROCK ATMOSPHENIX EM 05 de dezembro de 2009 as 19-30 hs - Meier -RJ -Brasil

sábado, 21 de novembro de 2009

Gurrilheiro das Sombras-Parte IV-Poema

...E no mesmo tempo
Americanos protestantes, e minoritarimente católicos distantes da fé da Santa Sé/Mulsumanos fudamentalistas, realistas/negros gregos ortodoxos/africanos subsaarianos/brancos de neve arianos/Existe um ponto de equilíbrio/judeus,palestinos,jordanianos, sírios/russos islamizados, negros cristãolizados/iraquianos sunitas/Iranianos xiitas/Marroquinos, argelianos, líbios
Não há como negar/A vioência está para lá de Bagdá/E voce pode até sequestrar um avião/Orquestrar a emoção da multidão/Após assasinar toda a tripulação/Mas será que tudo isso vale a pena?/O coração sempre será uma pedra bruta/Com o tempo nada mais nos assusta/Só que os tempos estão muito maus/Temos que caminhar descalços sobre o caos/Nos portos,rodoviárias, aeroportos/Porcos devoram lavagens/todos estão mortos/Mas vivem como e estivessem vivos/Se devoram, se nutrem/Depois apodrecem à espera dos abutres
Mas não tape os ouvidos aos gritos dos aflitos/Mesmo que não queira,escute/O estrondo das bombas que explodem nas ruas de Beirute/A poeira, a penumbra, que vem com as bombas/Cada vez mais sepulta a honra e desonra a dignidade e a liberdade do povo libanês
Irlandeses destestam ingleses/Francesces discriminam meninos, jovens e velhos argelinos/Americanos odeiam índios,negros, chineses, latinos/Mas americanos nem são ingles/
Grandes potências/Até podem melhorar suas existências/Existe espaço para expandir suas conquista/Sem precisar explodir uma mesquita/O verdadeiro ideal deve ser amar a vida/Respeitar o existir/Mesmo que tenha que se vagar por todo o império britânico/Absorvendo tudo que há de satânico/Nos versos divinos de Rushedee
E atenção... Muita atenção/Chamem todos os espiões,Bin Laden e todos os outros que chamam de terrorista, Mas também chamem os pacifistas, os ativistas, ambientalistas/Chamem os agentes secretos, asumidos e indiscretos/Chamem as policias /Se o tambor não trouxer Xangô/Chamem um xamã/E em último caso a milícia Talibã/Amanhã/Sei que voce não acredita/Mas os xiitas de Teerã/Terão mas uma vez/Um grande lider no seu clã/Afinal o Aiatolah Komeini acaba de ressucitar/No Irã

Guerrilheios das Sombras - Parte III - Poema

...Em Teerã
Agora são/Talvez não/Mas mesmo que não/Quando for zero hora no Iraque/Uma bomba vai explodir no Central Park/Antecipar em alguns segundos o embarque/Talvez alguem se responsabilize pelo atentado/Radicalizando os textos dos comunicados/Exorcizando o que havia de errado.
Tudo faz parte da trama/As chamas dão um clima de Hiroshima/Com vítimas despedaçadas, contaminadas/Agonizando despedaçadas entre as ruinas/Repórteres de vários tele-jornais fazem comentários sensacionalistas/Documentários focalizam as cenas mais brutais/Homens não amam homens/ Muito menos os animais/Os comentários são emocionados/Porém banais.
Com todo o respeito aos que duvidam/Mas alah, Maomé,/Algum deles vive em Tel-Aviv/Porque o Deus dos judeus também cabe para os árabes/Não estou nem aí para os que perdem a a juventude/Defendendo a Jihad ou atacando o Likud/O importante é descubrir os paradoxos/Que unam os Seeks, os Tamis, Os aitolahs e os rabinos/Xiitas e Sunitas não se aceitam na mesma seitaMas todos podem orar ao mesmo tempo e no mesmo templo

Guerrilheiro das Sombras -Parte II - Poema

...Sem pátria e sem destino como os palestinos

Não ´preciso refletir para sentir/A América não é a Meca/Mas a América é bela e bélica/Mas a América não tem estética/A América está cada vez mais cadavérica/Na verdade, a América é patéica

A América tem Las Vegas, New York, Washington/ Mas também tem o Harlem, o Bronx, Chinatown/Todas as gangs estão preparadas para a guerra/Até mesmo a do travesti suicida/Que encerrou todo o tédio de sua vida/Atirando-se do décimo andar de um prédio/ Na hora do rush/Em plena Quinta Avenida/Um cinegrafista amador que estava de bobeira, absorto/Rgistrou todo o fato/Limpou o sangue dos sapatos/Depois fotografou o corpo morto/Envolto em velas e boatos

Não muito tempo depois/Um desconhecido repórter/De um menos conhecido tablóide sensacionalista/Descubriu após uma profunda e científica investigação/Que o dito suicida não era nenhum táxi-drive porto-riquenho/Era mesmo vocalista e guitarrista de uma obscura banda de Seattle/Buscava o sucesso acelerando em retrocesso/Nunca havia demonstrado muito tato/Para coviver com a vida/Andava muio depimido ultimamente/Reproduzindo discursos de Adolfo Hitler/quando disse/Sobre a supremacia e a superioridade da raça alemã/Em outros delírios/ se afogava em rios de lágrimas/Virava a página, sorria/Defendia a teocracia dos aiatolahs/Que renasceu e permaneceu em Teerã. (CONTINUA)

Guerrilheiros das Sombras - Poema - Parte I

Um apetite insaciável/Devora velhas e defeca novas teorias/Diariamente milhares de teses nascem como feses/Mas torias quase nunca atingem o limite da prática(ABAIXO AS IDÉIAS LUNÁTICAS)

Viver sempre será sobreviver/Enfrentar a vida desafiando os atentados suicidas/Choro pelo azar de quem duvida/Que toda missão é um negócio/Sacerdócio sem muita convicção

Velozes kamikazes destroem a base militar de Pearl Harbor/Sob o olhar angelical das Gretas Garbors/Descubra qual o valor que cobre os riscos/Para os que insistem em se equilibrar nas cordas da vida/Acham-se trapezistas do visgo/Não amam nem acreditam em bons amigos

Todos estão de olho em voce(SORRIA, VOCE ESTÁ SENDO FILMADO)/Mas o silêncio abençoará o fim do incêndio/Não há mais capas e espadas para heróis/Porém das cinzas podem surgir muitos CHACAIS

Como não existm mais heróis/Nós falsos heróis também não existimos/Mas apesar de tudo/Os heróis ainda somos nós/Índios,ciganos,chicanos, africanos/Panamenhos,porto-riquenhos, gualtematecos, cubanos

Enfim, todos os escrotizados, marginalizados,desglobalizados

E não apenas os pobres, negros, e índios sul-americanos/Há muitos perdidos, fudidos lá pela Europa/Sem tribo, sem aldeia, sem teto, sem tropas/Cegos, surdos, mudos como os curdos/Sem pátria e sem destino

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Maldita Dura(Para Rubens Paiva) - Poema

Não era pelo temor das espingardas/Nem da fúria tarada dos guardas/Não era mais por temer o assassino//Nem para tentar melhorar seu destino/Já não havia o medo do escuro/Nem o de ter que caminhar para o muro.
_Havia coisas não ditas nas missas
_Corpos virando carniças
Já não assustava o tocar das cornetas/Nem os soldados e suas baionetas/Não era mais reclamar por dinheiro/Nem muito menos temer bandoleiros/Já não havia comida nas mesas/Não havia carne, feijão, ou sobremesas.
_Havia coisas de disparar o coração
_Corpos jogados no chão
Não era pelo temor das batalhas/Nem dos cortes de facas ou navalhas/Já não se falava em melhores salários/Não se chamava ninguem de arbitrário/Já não havia nenhuma ambição/Só atenção para evitar a traição.
_Havia coisas de dar calafrios
_Corpos em terrenos baldios
Não mais se ligava a agonia/Não mais se ligava aos agouros/Não mais se sentia alegria/Não mais se ambicionava o ouro/Não mais se explodia o arsenal/Não mais se temia o exílio/Não mais se respeitava o animal//Não mais se pedia auxílio/Não mais se temia s granadas/Não mais se temia mais nada.
_Já não havia o temor das agulhas
_Fogos,estopins ou fagulhas
_Havia corpos jogados no lixo
_E outros comidos por bichos
_Havia corpos tirados das camas
_Nus, de cuecas ou pijamas
_Havia corpos de gentes sumindo
_O que aínda hoje está existindo
_Havia sangue tal qual vinho tinto
_E um respeitar ser humano exinto

domingo, 15 de novembro de 2009

Intodução de monografia

Na teoria do filósoo alemão Friedrich Wilhem Nietzche(1844-1900), a Grécia é o berço da civilição ocidental e as obras de Homero a matriz cultural desta civilização; porém, segundo ele, a herança que recebemos dos gregos antigos não veio como todos arrogantemente imaginam, da cultura onipotente, porém efêmera do senhor, mas o que realmente herdamos foi o que sobrou da escamoteada, porém, permanente, cultura do escravo.

Neste contexto, este trabalho teve como objetivo principal identificar as diversas instituiuções políticas e as classes sociais que compunham a sociedade homérica. O objetivo primeiro foi de buscar através da leitura dos poemas "A Iliada" e "Odisséia" de Homero como funcionava a engrenagem politico-social daquela sociedade marcadamente guerreira e aristocrática e, num momento seguinte, buscar nas mesmas fontes e com auxílio de historiadores que estudam ou estudaram o período, focalizar a escravidão naquela sociedade e a importância que esta instituição teve para a manutenção ou evolução da mesma.

Segundo os estudiosos do período, "A Iliada" e a "Odisséia" datam dos fins do século IX ou início do século VII ac, sendo "A Iliada" anterior a "Odisséia" em alguns decênios. E Homero re3lata na "A Iliada" não a guerra de Tróia desde o seu começo até o seu final, mas episódios do nono ano de uma guerra que durou dez anos, sendo o tema central a ira do herói Aquiles e sua abstenção do combate até a morte de seu amigo Pátroclo e a vingança do herói em Heitor, chefe troiuano que matou seu amigo. Já na "Odisséia" o poeta relata as aventuras e desventuras dos dez anos em que o herói Ulisses penoiu até chegar a Ítaca, sua terra natal, após os dez anos de luta na guerra contra Tróia.

A guerra de Tróia não foi uma guerra de gregos contra bárbaros, foi uma guerra de gregos contra gregos, povos que falavam a mesma límgua, veneravam os mesmos deuses com as mesmas oferendas e rituais. Mas Homero irá definir como aqueus os gregos que não eram troianos.

A primeira descrição do mundo aqueu em seus últimos anos de expansão, nos é apresentada através de "A Iliada" no canto dois, quando da passagem do catálogo dos navios, onde o poeta enumera os reis que partiram do continente sobre a chefia de Agamêmnom, rei de Argos e Micenas, a fim de resgatar a raínha Helena de Esparta. mulher de seu irmão Menelau e que fora raptada pelo jovem Páris, filho do rei Príamo, soberano dos troianos

Nem toda a glória da Grécia deve ser atribuida aos tempos homéricos, mas não é menos verdade que inúmeras das mais típicas instituições e atitudes dos gregos nos seus primódios, foram modificações de formas que sobreviveram de dias mais remotos. Nos poemas homéricos, o conceito de beleza vincula-se ao resplandescente, ao brilhante, ao vivo, ao claro, ao branco, ao dourado, ao vermelho, ao rosado. A beleza do que é elevado: das nuvens, do céu, das montanhas, das águas enfurecidas do mar e, no plano espiritual, do ativo, do digno, do nobre. A beleza do juvenil, do delicado, do fluorescente, do gracioso, e, por contraste, do forte, do inquietante, do inexorável. A civiluização dos tempos de Homero ama a beleza plática dos palácios, das armas, dos barcos, e coloca em evidência a beleza do canto, da dança e da música-prelúdio do grande teatro grego dos séculos sucessivos.

O preito da força e da beleza física, símbolo do herói contrairam desde Homero núpcias indissolúveis com as qualidades do espírito: o Kalón , o belo e o Agathón, o bom; eis aí a síntese de uma visão humanística que se remonta a "A Iliada" e a "Odisséia". Ali, o mundo dos deuses era a projeção dessas sociedades heróica e aristocrática

Dessa forma, não podemos deixar num plano secundário as divindades homéricas. A primeira grande caracterísca dessas










































sábado, 14 de novembro de 2009

Durante os Pesadelos - Poemma

Durmo
Os olhos fechados iluminam uma escuridão repentina
Clareando porões
Então misturam-se alçapões, algemas, grilhões
Com ferros de grades de prisões
E sequências de roncos de trovões
O corpo afunda nas profundezas dos sonhos
Enquanto a alma acordada
Vaga acorrentada e sonolenta pela madrugada
Pesadelos refletem tormentos da vida real
A morte sempre surge de repente
Sorrateira,traiçoeira,serpente
Sinto-a cada vez mais perto
Então liberto um berro
Abalo dormentes de ferro
Onde estou que não desperto?
Algo estranho vem na minha direção
O tamanho é de uma composição
Que desliza na contra-mão da estrada de ferro
Todos os trens tem um olhar radioativo
Mas para onde foram os meus filhos?
Mesmo fora dos trilhos
Eles me parecem tão inofensivos
Perco o rumo
Com passos apressados
Tento inultimente escapar do meu passado
Garimpando entre os sonhos e as ilusões
Encontro barrufadas de dragões,incendiando monstros
Derretendo arpões, assustando assombrações
Ignoro os mils estrondos de canhões
O corpo então está vazio na cama desfeita
Mas alma em transe o rejeita
Não aceita incorporar
O consciente não acorda/A imaginação abre livros
O sub-consciente transborda/A aflição é livre
Caçadores apontam seus rifles/Me fuzilam com seus olhares de patifes
Lobos orquestram as noites com seus uivos/Ao meu redor tudo é dilúvio
De repente a escuridão é invadida por um brilho
Que nasce na fonte dos olhos dos meus filhos
Eu até acho que eles ainda estão vivos
Só que os trilhos estão cheios de explosivos

Jorge D'Oliveira(Ganga Zumba) TEIAS -1991

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Palmares(Não Há Racismo no Brasil)-Poema

Com a fé nos meus cantos/Eu luto/Sobrevivo aos trancos e barrancos/Engolindo sapos/E cuspindo marimbondos.
Minha calma é bravura/Minha calma é loucura
Sigo o lema:/_Mesmo morrendo/_Levantar dos tmbos/_Defender com o próprio sangue/_O meu quilombo
Tudo é branco/Mas eu sou banto/Olhos mágicos me observam/Em todos os andares/Câmeras fotografam/E negativam o meu perfil/_Mas, não há racismo no Brasil
Com o axé de meus santos/Sou guerreiro/Vou de encontro aos solavancos/Dos navios negreiros/Agredindo sopapos/E resistindo aos troncos
Minha alma é pura/Minha alma é escura
Não há problema/_Durmir em chão xucro/_Roer pão duro/_Sou de uma raça/_Para qual a desgraça já perdeu a graça
O mundo é branco/Mas eu sou banto/Radares me localizam/ Em todos os lugares/Minha adorada pátria mãe/É tão gentil/_Não há racismo no Brasil

Jorge D`Oliveira - TEIAS - 1991

Sou Torcedor do Botafogo(Continuação)

...tenha feito sozinho. Além do mais, a situação em que o Fluminense se encontrava, em último lugar na tabela do campeonato brasileiro, lutando para permanecer na divisão principal da competição, todo gol deveria ser efusivamente comemorado. A propósio, porque o jogador saiu do cruzeiro e foi jogar no exterior se amava tanto o clube? é claro que a grana falou muito nais alto.

Sou Torcedor do Botafogo(Continuação)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Viver a Vida - Poema *

Viver a vida/É deter as intenções suicidas/Porque a vida é adulta/Mas deve ser protegida/É bruta/Mas tem que ser defendida/A vida é uma multa/E precisa ser ressarcida.
Viver a vida/É padercer por transgressões desconhecidas/Porque a vida é injusta/Mas não gosta de ser repreendida/Insulta/Mas não pode ser ofendida/A vida é absoluta/Não admiti ser agredida. - Viver a vida /É absorver invasões não permitidas/Porque a vida é recruta/Toma decisões descabidas/Não escuta/As orações oferecidas/A vida são lutas/que jamais serão vencidas. - Viver a vida/É conviver com interrogações não respondidas/Porque a vida são perguntas/Que nunca serão traduzidas/São muitas/Não pode ser resumida/A vida resulta/De ilusões indefinidas - Viver a vida/É se perder numa escuridão colorida/Porque a vida é uma gruta/De imensidão reduzida/Assusta/Mas até pode ser divertida/A vida é a fruta/E a tentação proibida. - Viver a vida/É conhecer a solidão sem medidas/Porque a vida é protituta/Tem as paixões dividida/É oculta/Precisa ser percebida/Porque mesmo a vida curta/Já é uma missão cumprida/Quiçá comprida - *Esquinas Suburbanas -1991 - Jorge D'Oliveira(Ganga Zumba)

Trabalho Escravo III - continuando(2)

...a elite brasileira é branca e não precisa ser nenhum gênio para entender que esta é uma das muitas heranças da nefasta escravidão. O negro escravizado duante a colônia e o império brasileiro foi sumariamente excluido no periodo republicano. Mose Finley* em seu livro "Escravidão Antiga, Ideologia Moderna" define assim o tema: ...Para que uma forma de dependência social possa ser definida como escravidão, o cativo considerado como simples mercadoria, deve estar sujeito as eventualidades próprias dos bens mercantilizáveis -compra, venda, aluguel etc...- a totalidade do produto de seu trabalho deve pertencer ao senhor; a remuneração que o cativo recebe sob forma de alimento, habitação etc...deve depender ao menos formalmente da vontade senhorial. Por úlimo, o "status" escravo deve ser vitalício e transmissivel aos filhos. "pg 47"

*FINLEY, Moses I. Escravidão Antiga, Ideologia Moderna. Trad:Norberto Nunes Guarinello.Rio de Janeiro:Graal.1991

Trabalho Escravo III - continuação

... a sbjulgação de uma raça sobre a outra fez com que várias gerações após a abolição da escravatura nas Américas, e em especial no Brasil ainda carregum consigo o estigma desta inescrupulosa instiuição. Na escravidão do mundo antigo, onde a cor da pele não caracterizava o escravo, o liberto se diluía na sociedade encerrando assim o seu passado de escravo, pois não havia a cor diferenciando-o dos outros homens livres. Para entender melhor esta situação esdrúxula basta observar a pirâmide social de nosso país e constatar que os negros se encontram em maioria na base desta pirâmide, e que na medida em se oberva a parte de cima, o cume, a tendência é ir sumindo os negros, ou seja, logo o Brasil que na sua constituição racial pode ser considerado um país mestiço, pois tem em sua população aproximdamente 50% de afodescendentes, é na sua constituição social um país branco pois a parte de cima de sua pirâmide social é predominantemente branca. Sendo assim, o governo é branco com a maioria esmagadora de seus politicos, ministros, juizes todos brancos, assim como brancos são os meios de comunicação, as universidades e os patrões.ou seja, a elite brasileira é branca - CONTINUA .

Trabalho Escravo - Parte III

Pedro Eliziário de Oliuveira, meu pai já falecido, era neto de espanhol, e até hoje recordo o orgulho que o iluminava ao falar de sua hereditariedade espânica, no entanto, não recordo uma única vez em que Sr. Pedro tenha feito alguma referência elogiosa à sua descendência africana que o brindou com sua cor e outros traços característicos. Seu escopo era sempre direcionado para o lado familiar que tinha origem na nação ibérica. Meu pai porém, não era o único na sua época, e felizmente isso já mudou bastante, a negar ou tentar ocultar sua raça e sua origem africana de forma consciente e/ou inconsciente, reproduzindo discursos que se perpetuavam na sua contemporanidade, mas que tinha sua origem na colônia e no império brasileiro, época em que seus antepassados foram escravisados durante 3 séculos. A escravidão moderna praticada nas Américas entre os séculos XVI e XIX teve várias particularidades, mas uma das mais chama a atenção é o fato de além da relação senhor X escravo também impôs uma raça sobre a outra, ou seja, voce é branco é livre, voce é negro é escravo e essa relação envolvendo a sbjulgação de uma raça sobre a outra - CONTINUA

domingo, 1 de novembro de 2009

Pavor dos Espelhos - poema

"Os mares de Espanha/Não banham o meu futuro/Não molham meu rosto escuro/Lágrimas de Áfricas/Inundam minhas ilhas/Fertilizam minha família"
O negro/Tem o coração em alto relevo/Não sei se devo/Mas vou revelar um segredo/Meu pai tinha muito medo/De ser negro
Ele odiava seus cabelos/Porque achava/Que parecia os pentelhos
Ele me dava conselhos/E eu tentava/Desembaraçar os seus novelos
O negro/Tem no coração um torpedo/Para bombardear o despreso/Não vou tentar ressucitá-lo do desterro/Mas meu pai sempre apontava o seu dedo/Na direção de um negro
Ele sempre me dava brinquedos/E eu brincava/Mas não o via como modelo
Sua cor sempre refletia em seus pesadelos
Talvez isto explique
O seu pavor dos espelhos.

domingo, 25 de outubro de 2009

~Baobah(Saravá Owens, Hamilton e Obama)-Poema

Alguem xingou Xangô/Ogum não gostou/Oxum não também baixou/Unganda, Ruanda, Luanda/Ser escravo de brancos no Congo?/Saravá quilombos/Zumbi, malês,Ganga/Atabaques, capoeira, samba/Mortos vivos deixam pegadas/Nos ideais raciais da Klu-klux-klan/Mas Jah say no/Jah say no/Que hutis amem os tutis/Não apenas pela cor.
Para os que consomem as sobras dos sobas/Sem deixar angu algum/Yansã também resucitará num amanhã/Malcon,Tutu,Obama,Mandela/Ser coisificado no Valongo/Banzo,kalunga,tumbeiros/Mina,cabinda,benguela/Axé ogãs,yemanjá,babalorixás/Ser negro não é ser nada/A quem não se comungar com todo o clã/Jah say no/Jah say noQue tutis amem os hutis/Apesar de toda dor
Sempre reguem o baobah/Com a benção de todos os orixás/Senegalês nada tem a ver com frances/Bunda africana não balança tango/Axé,oxalá,nagô/Tanques,yanques,Menguelles/Ebó,abatolá,obaluaê/Na Africa os contos de fadas/Dormem nos pântanos de nanan/Que tutis, hutis e os outros se unam/Para recuperar o bangalô - Jorge D'Oliveira(Ganga Zumba) - inédito

sábado, 24 de outubro de 2009

Trabalho Escravo - Part II - continuação

"Ser propriedade(com seu correlativo de sujeição pessoal) constitui o atributo primário do ser escravo. Deste atributo primário decorrem dois atributos derivados: os da perpetuidade e da hereditariedade. O escravo o é por toda a vida e sua condição social se transmite aos filhos"pg 47. Ao contrário das notícias em que estarrecidos tomamos conhecimento de trabalhadores explorados em pleno século XXI, mas sendo localizados e resgatados pelas autoridades policiais brasileiras, na sociedade escravista colonial de nosso país, bem como em suas similares em outras partes das Américas, os tentáculos do poder público não protegiam o escravo, mesmo porque escravo não era cidadão, e como tal, não tinha cidadania, não tinha direitos, tinha apenas deveres impostos por seus donos, seus senhores, seus proprietários . Sobre esse assunto o mesmo Jacob Gorender diz: "Uma das características dos regimes escravistas, sem exceções nacionais, é que confere ao senhor o direito privado de castigar fisicamente o escravo. Nem poderia ser senão direito privado,aplicável no dia-a-dia comum, sem intermediação da autoridade pública, pois, doutra forma, o funcionamento da economia escravista ficaria irremediavelmente emperrada "pg 57 -. BIBLIOGRAFIA:Gorender, Jacob."O Escravismo Colonial"Editora Ática,5 ed.1988.

Trabalho Escravo - Parte II

A escravidão não foi uma invenção das sociedades modernas, desde a antiguidade se tem conhecimento de sociedades que usaram mão de obra escrava em várias escalas, variando bastante de sociedades para sociedades e de época para época, conclui-se que explorar e escravizar é um desvio da sociedade humana onde como no mundo animal, os que se encontram num certo momento mais forte, procuram subjulgar os mais fracos. Porém, uma das muitas espeficidades comum a todas as sociedades escravistas é o fato de o escravo ser uma propriedade, um bem, ou seja, pertencer a outra pessoa, como também inusitadamente, o filho do cativo, ou seja, do escravo também já nascer escravo, e, como tal já passar a fazer parte dos bens do senhor de seus pais. Embora algumas sociedades vissem como escravos os filhos das mães, outras filhos dos pais e outras de ambos, via de regra filhos de escravos ou eram escravos ou na melhor das hipóteses não eram mas carregavam consigo a estigma de ser descendente de escravos, o que socialmente era bastante desfavorável. Jacob Gorender em "O Escravismo Colonial", um excelente trabalho sobre a sociedade escravista que se fez presente durante a época colonial do Brasil e seu modo de produção, vaticina: CONTINUA

MAIO - Poema

Em maio/Faço tudo pra não ter medo/Eu procuro acordar cedo/Me preocupo em durmir tarde/Uso e abuso pra não ser/Covarde
Em maio/Faço de tudo pra não ser lacaio/Procuro não sofrer desmaios/Uso e abuso mas não/Te traio/Busco mais que um treze/ De maio
Em maio/Eu revejo os buracos que cavo/Me deparo com as lutas que travo/Me desvio da brancura dos cravos/Mas recordo que já fui( ? )/ESCRAVO
Em maio/Procuro num retiro o sossego/Para me esconder das pontas/Dos dedos
Só apareço para mostrar/Que sou orgulhosamente/UM NEGRO


Maio -"ABOLIÇÃO E OUTROS POEMAS" - l988
Jorge D'Oliveira (Ganga Zumba)

Sem Anos - Poema

Sem anos/Cem correntes/Cem prisões/Cem medos/Cem capatazes/Para cada negro
Cem anos/Sem ser feliz/Sem ter lugares/Sem ter Zumbis/Sem ter Palmares/Cem anos vulgares
Sem anos/Cem domadores/Cem chicotes/Cem dores/Cem troncos/Para cada banto
Cem anos/Carregando fardos/Como sub-humanos/Fartos/De tantos donos
Sem anos/Cem senhores/Cem castigos/Cem opressores/Cem perigos/Doados pelo inimigo
Cem anos/Sem direitos/Cem deveres/Cem anos/De liberdade relativa
Dando vivas/E levando no anus
Cem anos/Cem amos/Sem anos/Cem nada.

Sem Anos - ABOLIÇÃO E OUTROS POEMAS - l988
Comemoração dos 100(cem sem) anos da Abolição

Fome Negra - Poema

Veja uma criança preta/Fazendo caretas/Comendo a fome/Com fome
Veja uma criança preta/Barriga de corneta/Dor no abdomem/Com fome
Veja uma criança preta/Branca silhueta/Que a muito não come/Com fome
Veja uma criança preta/Leve como borboleta/Virando lobissomem/Com fome
Veja uma criança preta/Fazendo piruetas/Morrendo de fome/Com fome
Veja uma criança preta/Fazendo mutretas/Enganando a fome/Com fome
Veja uma criança preta/Oferecendo a buceta/Se entregano a fome/Com fome
Veja uma criança preta/Desaparecendo do planeta/Ou virando homem/Com fome.

Abolição - poema

Talvez fosse vital me libertar/Abrir em cruz os braços negros/Tentar desesperadamente/Gritar como a fera/Que quase sou. - Quem sabe fosse normal meu caminhar/Devorar léguas com os pés sem medo/Parar abruptamente/Esperar com a espera/ No quase vou.
Talvez fosse igual ao despertar/O apontar acusador do meu dedo/Rosnar - Literalmente/Lutar - À vera/O que passou não passou.
Então era tal qual abominar/A dor vinha com o sol ainda cedo/Pensar acorrentadamente/Senzala me espera/e eu nunca vou.


Abolição - ABOLIÇÃO E OUTROS POEMAS - 1988 - Jorge D'Oliveira(Ganga Zumba)

domingo, 18 de outubro de 2009

Trabalho Escravo

Por diversas vezes tenho lido e ouvido na imprensa escrita e falada sobre grupos de trabalhadores resgatados pelas autoridades policiais em fazendas de diversos locais do interior do
país. Na maioria das vezes, é feita uma descrição bem detalhada da situção em que foram encontrados esses trabalhadores: que passavam fome, viviam em situação insalubre e na maioria dos casos, que não conseguiam se livrar do vínculo empregatício em função de dívidas forjada pelos empregadores. Isso tudo é muito lamentável, é uma situação clássica de exploração da mão de obra desses trabalhadores. Porém, o que me causa estranheza é que estas reportagens normalmente associam esse tipo de trabalho ao trabalho escravo e usam o termo "Situação análoga à escravidão. Eu entendo que isso vem a ser um grande deserviço que nossa imprensa está dando à memória e a História do Brasil. Eu simplesmente me recuso a acreditar que nossos jornalistas não saibam diferenciar uma situação de exploração de mão de obra para uma situação de escravidão como ocorreu em nosso país durante as épocas da colônia e do imperio brasileiro. CONTINUA

domingo, 11 de outubro de 2009

CONTINUANDO, problemas relacionados à saude e educação nunca são prioridades para grandes eventos. Os estrangeiros que aqui virão, não verão doentes em macas nos corredores dos hospitais públicos, nem a falta de professores e a dividosa qualidade de ensino de nossas escolas públicas, reflexo da má preparação dos professores que com um salário de fome não se interessam ou quando isso acontece não tem recursos para melhorar seus conhecimentos. Copa do mundo e Olimpiadas serão como pão e circo, a população vai adorar como adora futebol e carnaval, somos um país simpático, festeiro e hospitaleiro; a população do Rio, e eu me incluo, vibrou como se seu clube de futebol tivesse ganho um jogo, mas e depois? o Brasil pleiteia um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, acredito que um dia consiga, mas e o nosso povo? o que será gasto com segurança e infra-estrutura para "ingles ver" poderia ser direcionado para os mais necessitados. AGUARDEM, o secretário de Ordem Pública, nosso Felinto Muller, terá muito trabalho para esconder indigentes que já não tem direito de ir e vir e também não terão direito de ficar onde querem. Os abulantes que se preparem porque o mercado de trabalho não tem como absrve-los.

sábado, 10 de outubro de 2009

NÃO SOU DO CONTRA mas concordo com o jornalista Juca Kfouri que disse na Rádio CBN um dia antes do resultado na Dinamarca que honrou a cidade do RJ como sede das Olimpíadas de 2016, que não torcia para a nossa cidade maravilhosa porque dentre outros motivos,um deles era de que o Brasil não tinha uma política esportiva, mas que se o Rio ganhasse torceria para o seu sucesso, mas que estaria sempre cobrando, como felizmente é do seu estilo.
De minha parte, além de concordar em genero, numero e grau com o meu admirado jornalista, acrescento que eu espero que a Oimpiada de 2016 no Rio de Janeiro,além de trazer benefícios permanentes em infra-estrutura, já que sabemos que a questão da segurança terá prioridade apenas no momento dos jogos, para estrangeio ver, temo muito pelas áreas de Educação e Saude, já bastante debilitadas e que terão sem dúvida os seus recursos já ignorados, direcionadfos para as áreas de transporte e segurança que passarão a ter mais prioridade para encantar os olhos dos que aqui virão. CONTINUA