segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Ilíada e a Odisséia

Na teoria do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzche(1844-1900), a Grécia é o berço da cicilização ocidental e as obras de Homero a matriz cultural desta civilização; porém, segundo ele,a herança que recebemos dos antigos gregos não veio como todos arrogantemente imaginam da cultura onipotente, porém efêmera, do senhor, mas o que realmente herdamos foi o que sobrou da escamoteada, porém permanente, cultura do escravo.
Neste contexto, este trabalho teve como objetivo principal identificar as diversas instiuições políticas e as classes sociais que compunham a sociedade homérica. O objetivo primeiro foi buscar entender através da leitura dos poemas A Ilíada e a Odisséia de Homero como funcionava a engrenagem político-social daquela sociedade marcadamente guerreira e aristocrática e, num momento seguinte, buscar nas mesmas fontes e com auxílio dos escritos de historiadores que estudam o periodo, focalizar a escravidão naquela sociedade e a importância que esta instituição teve para a manutenção ou a evolução da mesma.
Segundo os estudiosos do periodo A Ilíada e a Odisséia datam dos fins do século IX ou início do século VIII a.C, sendo a Ilíada anterior a Odisséia em alguns decênios. E Homero relata na A Iliada não a guerra de Tróia desde seu começo até o seu final, mas episódios do nono ano de uma guerra que durou dez anos, sendo o tema central a ira do herói Aquiles e sua abstenção do combate até a morte de seu amigo Pátroclo e a vingança do herói em Heitor, chefe troiano que matou seu amigo. Já na Odisséia, o poeta relata as aventuras e as desventuras dos dez anos em que o herói Ulisses penou até chegar a Ítaca, sua terra natal, após dez anos de luta na guerra contra Tróia.
A guerra de Tróia não foi uma guerra de gregos contra bárbaros,foi uma guerra de gregos contra gregos, povos que falavam a mesma língua, veneravam os mesmos deuses com as mesmas oferendas e rituais. Mas Homero irá definir como aqueus os gregos que não eram troianos
A primeira discrição do mundo aqueu em seus últimos anos de expansão, nos é apresentada através da A Ilíada, no canto dois, quyando da passagem do catálogo dos navios, onde o poeta enumera os reis que partiram do continente sob a chefia de Agamêmnon, rei de Argos e Micenas, a fim de resgatar a raínha Helena de Esparta, mulher de seu irmão Menelau que fora raptada pelo jovem Páris, filho do rei Príamo, soberano dos troianos - CONTINUA

Um comentário:

  1. Este texto é parte da introdução de minha monografia intitulada: ÉPOCA HOMÉRICA - Sociedade e Escravidão apresentada na PUC-RJ como trabalho de final de curso de Bacharel e Licenciado em História em dezembro de 2003.

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