sábado, 21 de novembro de 2009

Guerrilheiros das Sombras - Poema - Parte I

Um apetite insaciável/Devora velhas e defeca novas teorias/Diariamente milhares de teses nascem como feses/Mas torias quase nunca atingem o limite da prática(ABAIXO AS IDÉIAS LUNÁTICAS)

Viver sempre será sobreviver/Enfrentar a vida desafiando os atentados suicidas/Choro pelo azar de quem duvida/Que toda missão é um negócio/Sacerdócio sem muita convicção

Velozes kamikazes destroem a base militar de Pearl Harbor/Sob o olhar angelical das Gretas Garbors/Descubra qual o valor que cobre os riscos/Para os que insistem em se equilibrar nas cordas da vida/Acham-se trapezistas do visgo/Não amam nem acreditam em bons amigos

Todos estão de olho em voce(SORRIA, VOCE ESTÁ SENDO FILMADO)/Mas o silêncio abençoará o fim do incêndio/Não há mais capas e espadas para heróis/Porém das cinzas podem surgir muitos CHACAIS

Como não existm mais heróis/Nós falsos heróis também não existimos/Mas apesar de tudo/Os heróis ainda somos nós/Índios,ciganos,chicanos, africanos/Panamenhos,porto-riquenhos, gualtematecos, cubanos

Enfim, todos os escrotizados, marginalizados,desglobalizados

E não apenas os pobres, negros, e índios sul-americanos/Há muitos perdidos, fudidos lá pela Europa/Sem tribo, sem aldeia, sem teto, sem tropas/Cegos, surdos, mudos como os curdos/Sem pátria e sem destino

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