domingo, 15 de novembro de 2009

Intodução de monografia

Na teoria do filósoo alemão Friedrich Wilhem Nietzche(1844-1900), a Grécia é o berço da civilição ocidental e as obras de Homero a matriz cultural desta civilização; porém, segundo ele, a herança que recebemos dos gregos antigos não veio como todos arrogantemente imaginam, da cultura onipotente, porém efêmera do senhor, mas o que realmente herdamos foi o que sobrou da escamoteada, porém, permanente, cultura do escravo.

Neste contexto, este trabalho teve como objetivo principal identificar as diversas instituiuções políticas e as classes sociais que compunham a sociedade homérica. O objetivo primeiro foi de buscar através da leitura dos poemas "A Iliada" e "Odisséia" de Homero como funcionava a engrenagem politico-social daquela sociedade marcadamente guerreira e aristocrática e, num momento seguinte, buscar nas mesmas fontes e com auxílio de historiadores que estudam ou estudaram o período, focalizar a escravidão naquela sociedade e a importância que esta instituição teve para a manutenção ou evolução da mesma.

Segundo os estudiosos do período, "A Iliada" e a "Odisséia" datam dos fins do século IX ou início do século VII ac, sendo "A Iliada" anterior a "Odisséia" em alguns decênios. E Homero re3lata na "A Iliada" não a guerra de Tróia desde o seu começo até o seu final, mas episódios do nono ano de uma guerra que durou dez anos, sendo o tema central a ira do herói Aquiles e sua abstenção do combate até a morte de seu amigo Pátroclo e a vingança do herói em Heitor, chefe troiuano que matou seu amigo. Já na "Odisséia" o poeta relata as aventuras e desventuras dos dez anos em que o herói Ulisses penoiu até chegar a Ítaca, sua terra natal, após os dez anos de luta na guerra contra Tróia.

A guerra de Tróia não foi uma guerra de gregos contra bárbaros, foi uma guerra de gregos contra gregos, povos que falavam a mesma límgua, veneravam os mesmos deuses com as mesmas oferendas e rituais. Mas Homero irá definir como aqueus os gregos que não eram troianos.

A primeira descrição do mundo aqueu em seus últimos anos de expansão, nos é apresentada através de "A Iliada" no canto dois, quando da passagem do catálogo dos navios, onde o poeta enumera os reis que partiram do continente sobre a chefia de Agamêmnom, rei de Argos e Micenas, a fim de resgatar a raínha Helena de Esparta. mulher de seu irmão Menelau e que fora raptada pelo jovem Páris, filho do rei Príamo, soberano dos troianos

Nem toda a glória da Grécia deve ser atribuida aos tempos homéricos, mas não é menos verdade que inúmeras das mais típicas instituições e atitudes dos gregos nos seus primódios, foram modificações de formas que sobreviveram de dias mais remotos. Nos poemas homéricos, o conceito de beleza vincula-se ao resplandescente, ao brilhante, ao vivo, ao claro, ao branco, ao dourado, ao vermelho, ao rosado. A beleza do que é elevado: das nuvens, do céu, das montanhas, das águas enfurecidas do mar e, no plano espiritual, do ativo, do digno, do nobre. A beleza do juvenil, do delicado, do fluorescente, do gracioso, e, por contraste, do forte, do inquietante, do inexorável. A civiluização dos tempos de Homero ama a beleza plática dos palácios, das armas, dos barcos, e coloca em evidência a beleza do canto, da dança e da música-prelúdio do grande teatro grego dos séculos sucessivos.

O preito da força e da beleza física, símbolo do herói contrairam desde Homero núpcias indissolúveis com as qualidades do espírito: o Kalón , o belo e o Agathón, o bom; eis aí a síntese de uma visão humanística que se remonta a "A Iliada" e a "Odisséia". Ali, o mundo dos deuses era a projeção dessas sociedades heróica e aristocrática

Dessa forma, não podemos deixar num plano secundário as divindades homéricas. A primeira grande caracterísca dessas










































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