domingo, 18 de julho de 2010

JORNADAS(Rumo a Era da Eterna Primavera) - POEMA - Parte II

Não sei qual a minha missão
Cansei de questionar o criador
Qeimei nas fogueiras da inquisição
Na busca de uma melhor explicação
Pura existência, evolução e criação
Devo admitir que aínda não descubri
A verdadeira razão do ser e de ser humano
Sinto que habito o planeta a milhões de anos
E confesso que viver é fascinante
O momento é formado a cada instante
Tudo no mundo é muito estranho
A vida confunde-se com os sonhos
Durante os devaneios minha alma passeia por Atlântida
E por outros continenetes submersos
Depois vagueia no espaço aberto
Na ânsia de disvendar certos mistérios do universo
Na razão exata do ser
Pode estar o sentido concreto para essa vida abstrata

Não sei para onde vou
Mas estou convicto que alcançarei o fim do infinito
Minha vida real realiza-se nos meus sonhos
E eu sempre acompanho a rota da translação
E a roleta de rotação do planeta
Já virei o mundo pelo avesso buscando o que desconheço
E concluí que o princípio é o fim do precipício
A volta ao começo leva a algo como "Adão e Eva"
Antes disso nada aconteceu
Tudo era sombras, breu
Total escuridão, cavernas
Trevas eternas e eu

Minhas vidas não deixaram muitos rastros
Mas lembro que sucumbi em holocaustos
Quando assassinaram muita gente
Também assisti grandes catástrofes que inundaram continentes
Fui vítima de homicídios
Renasci de infanticídios
Autodestruir-me em suicídios
Também chorei atrás dos muros dos presídios
Delirei amarrado em camas de hospícios
Mas o futuro sempre surge apagando o passado
Criando rápidos presentes
Meu destino é ir em frente rumo ao mundo dos astros encandescentes
Mesmo quando desencarnar desta matéria seguirei nestes mesmos trilhos
Através de minha forma etérea que preencherá os corpos de meus filhos
Contradizendo teses, teorias, religiões
E toda ciência até hoje conhecida

Darei prosseguimento a vida sendo eu mesmo meus herdeiros
Invadindo como um bravo guerreiro

Ou marinheiro de muitas viagens
Desmontando engrenagens
Decifrando incógnitas
Buscando respostas exatas que expliquem o sentido da vida
Traduzindo fórmulas desconhecidas da matemática
Decifrando mensagens ignoradas por todas as gramáticas
Mas minha ambição vai muito além da via-láctea
Quero tocar todas as estrelas, desbravar, colonizar outras galáxias
Sempre em frente
Adquirindo novas experiências
Com a ciência de outras formas de vida inteligente
De muitos outros sistemas solares
Até alcançar finalmente a era da eterna primavera
Onde floresce a semente da minha gente
Regada cuidadosamente por seus tutores
Observada de perto por muitos deuses criadores
Que devem estar a minha espera
Pois muitas vezes me procuraram pela Terra
Com seus Discos Voadores

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